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1.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(3): e2023045, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520882

RESUMO

ABSTRACT Objective To describe the prevalence of health service use due to multimorbidity according to sociodemographic and health characteristics of the Brazilian population; to analyze the relationship between multimorbidity and the use of health services. Methods This was a cross-sectional study using data from the 2019 National Health Survey. The outcomes were seeking health services in the last 15 days, medical consultation and hospitalization in the previous 12 months. Multimorbidity was defined as ≥ 2 chronic diseases. Associations were assessed using Poisson regression. Results Of the 81,768 individuals, prevalence of seeking health services among individuals with multimorbidity was 38.0% higher (95%CI 1.31;1.45), medical appointments, 11.0% higher (95%CI 1.10;1.12), and 56.0% higher for hospitalizations (95%CI 1.44;1.70), compared to those without multimorbidity. This relationship was higher for seeking health services and medical appointments among male. Conclusion The use of health services was higher among those with multimorbidity, but different between the types of health services used and sexes.


RESUMEN Objetivo Describir prevalencia de uso de servicios de salud por multimorbilidad según características sociodemográficas de salud de población brasileña; analizar relación entre multimorbilidad y utilización de servicios de salud. Métodos Estudio transversal con datos de Encuesta Nacional de Salud de 2019. Resultados fueron búsqueda de servicios de salud en últimos quince días; consulta médica y hospitalizaciones en últimos doces meses. Multimorbilidad se definió como ≥ 2 enfermedades crónicas. Asociaciones se evaluaron mediante regresión de Poisson. Resultados De los 81.768 individuos, prevalencia de búsqueda de servicios de salud entre los individuos con multimorbilidad fue 38,0% mayor (IC95% 1,31;1,45), citas médicas 11,0% mayor (IC95% 1,10;1,12) y 56,0% mayor para hospitalizaciones (IC95% 1,44;1,70), en comparación con aquellos sin multimorbilidad. Esta relación fue mayor para búsqueda y citas médicas entre el sexo masculino. Conclusión El uso de los servicios de salud fue mayor entre aquellos con multimorbilidad, pero diferente entre los tipos de servicios de salud utilizados y sexos.


RESUMO Objetivo Descrever a prevalência do uso de serviços de saúde por multimorbidade segundo características sociodemográficas e saúde da população brasileira, e analisar a relação entre a multimorbidade e o uso de serviços de saúde. Métodos Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Os desfechos foram busca por serviços de saúde nos últimos 15 dias, consulta médica e internações nos últimos 12 meses. Multimorbidade foi definida como ≥ 2 doenças crônicas. As associações foram avaliadas pela regressão de Poisson. Resultados Dos 81.768 indivíduos, a prevalência de busca por serviços de saúde entre indivíduos com multimorbidade foi 38% maior (IC95% 1,31;1,45), consultas médicas, 11% maior (IC95% 1,10;1,12), e 56% maior para internações (IC95% 1,44;1,70), em comparação àqueles sem multimorbidade. Essa relação foi maior para busca e consultas médicas no sexo masculino. Conclusão O uso de serviços de saúde foi maior entre aqueles com multimorbidade, mas diferente entre os tipos de serviços de saúde utilizados e sexos.

2.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 124 f p. tab, graf, il.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1390662

RESUMO

A multimorbidade tem sido cada vez mais comum em todo o mundo. O acesso a serviços de saúde eficazes e equitativos que atendam às necessidades das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) ainda é limitado em muitos países. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivo identificar a relação entre a multimorbidade e a utilização de diferentes serviços de saúde e avaliar a associação entre fatores contextuais e individuais e o uso de serviços de saúde em indivíduos com multimorbidade no Brasil de 1998 a 2013. Trata-se de um estudo em painéis utilizando dados do suplemento de saúde da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios de 1998, 2003 e 2008 e dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2013. A população de estudo foi composta por adultos com idade maior ou igual a 18 anos e classificados como tendo multimorbidade (presença de dois ou mais problemas crônicos em um mesmo indivíduo). Foram considerados três desfechos de utilização de serviços de saúde: busca por serviços de saúde nos últimos quinze dias, consulta médica nos últimos doze meses e hospitalizações nos últimos doze meses. Modelos de regressão de Poisson estratificados por sexo foram utilizados para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança de 95% para cada desfecho de uso de serviços de saúde e multimorbidade, por ano. Modelos de regressão de Poisson multinível em dois níveis foram utilizados para estimar as razões de prevalência ajustadas por variáveis independentes individuais e contextuais e seus respectivos intervalos de confiança a 95%, para os três desfechos, por ano de painel. Houve aumento da prevalência de procura por serviços de saúde e consultas médicas nos últimos 12 meses entre 1998 e 2013, independentemente da classificação de multimorbidade. A prevalência de hospitalizações diminuiu ao longo do período do estudo e foi duas vezes maior em indivíduos com multimorbidade. Ter multimorbidade aumentou a utilização de serviços de saúde para os três desfechos em estudo, sendo mais expressivo entre os homens. Fatores individuais relacionados ao uso de serviços de saúde se modificaram segundo tipo de serviço de saúde investigado. Características contextuais de vulnerabilidade social, organização dos serviços de saúde e índices de saúde mostraram influência na busca por serviços de saúde e nas hospitalizações, não apresentando associação com consultas médicas. Este estudo constatou que indivíduos com multimorbidade apresentam níveis mais elevados de utilização de serviços de saúde. Além disso, revelou que o uso de serviços de saúde está associado de forma variável com os fatores predisponentes, capacitantes e de necessidade em pessoas com multimorbidade. Esses resultados apontam para a necessidade de integrar todos os fatores individuais e contextuais no planejamento do acesso à saúde e, assim, reduzir as desigualdades no acesso aos serviços de saúde nessa população.


Background: Multimorbidity has been increasingly common throughout the world. Access to effective and equitable health services that address the needs of chronic non-communicable diseases (NCDs) is still limited in many countries. In this sense, the present study aimed to identify the relationship between multimorbidity and the use of different health services and to assess the association between contextual and individual factors and the use of health services in individuals with multimorbidity in Brazil from 1998 to 2013. Methods: This is a panel study using data from the health supplement of 1998, 2003, and 2008 National Survey of Samples by Households and data from the National Health Survey conducted in 2013. The study population consisted of adults of age 18 years of age or older and classified as having multimorbidity (presence of two or more chronic problems in the same individual). Three health service utilization outcomes were considered: search for health services in the last fifteen days, medical consultation in the last twelve months, and hospitalisations in the last twelve months. Poisson regression models stratified by sex were used to estimate the crude and adjusted prevalence ratios and their respective 95% confidence intervals for each health service use and multimorbidity outcome per year. Two-level multilevel Poisson regression models were used to estimate the prevalence ratios adjusted for individual and contextual independent variables and their respective 95% confidence intervals, for the three outcomes, by panel year. Results: There was an increase in the prevalence of demand for health services and medical consultations in the last 12 months between 1998 and 2013, regardless of the multimorbidity classification. The prevalence of hospitalisations decreased over the study period and was twice as high in individuals with multimorbidity. Having multimorbidity increased the use of health services for the three outcomes under study, being more expressive among men. Individual factors related to the use of health services changed according to the type of health service investigated. Contextual characteristics of social vulnerability, organization of health services, and health indices influenced the search for health services and hospitalisations, with no association with medical appointments. Conclusion: This study found that individuals with multimorbidity have higher levels of use of health services. Furthermore, it revealed that the use of health services is variably associated with predisposing, enabling, and need factors in people with multimorbidity. These results point to the need to integrate all individual and contextual factors in planning access to health and, thus, reduce inequalities in access to health services in this population.


Assuntos
Disparidades nos Níveis de Saúde , Determinantes Sociais da Saúde , Multimorbidade , Acesso aos Serviços de Saúde , Doença Crônica/terapia
3.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(3): e2020919, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1279015

RESUMO

Objetivo: Analisar a associação entre determinantes sociais e morbidades para os desfechos de internação, internação em unidade de terapia intensiva e óbito por COVID-19 no Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudo transversal, com dados secundários de casos confirmados de COVID-19 notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar as razões de prevalências. Resultados: Foram estudados 104.384 casos, notificados entre 28 de fevereiro e 1º de setembro de 2020. Os desfechos em estudo foram mais frequentes entre indivíduos do sexo masculino, idosos, de raça/cor da pele amarela ou preta, sem escolaridade, com multimorbidade. Todas as morbidades associaram-se a maior risco de desfechos desfavoráveis. Observou-se maior risco de óbito entre pessoas com idade superior a 60 anos (RP=56,31 - IC95% 34,24;92,61), multimorbidades (RP=3,63 - IC95% 3,16;4,17), doença renal (RP=3,42 - IC95% 2,81;4,15) e neoplasias (RP=3,15 - IC95% 2,41;4,13). Conclusão: Evidencia-se o efeito dos determinantes sociais e morbidades em internação e óbitos por COVID-19.


Objetivo: Analizar la asociación entre determinantes sociales y morbilidad para los resultados de hospitalización, ingreso en unidad de cuidados intensivos y muerte por COVID-19 en el Estado de Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudio transversal con datos secundarios de casos confirmados de COVID-19, reportados en el Sistema de Información de Enfermedades Notificables. Se utilizó la regresión de Poisson para estimar las razones de prevalencia. Resultados: Se estudiaron 104.384 casos notificados entre el 28 de Febrero y el 1 de Septiembre de 2020. Los desenlaces en estudio fueron más frecuentes entre hombres, ancianos, amarillos, seguidos de negros, no educados y con multimorbilidad. Hubo un mayor riesgo de muerte entre las personas mayores de 60 años (RP=56,31 - IC95% 34,24;92,61), multimorbilidades (RP=3,63 - IC95% 3,16;4,17), enfermedad renal (RP=3,42 - IC95% 2,81;4,15) y neoplasias (RP=3,15 - IC95% 2,41;4,13). Conclusión: El efecto de los determinantes sociales y las morbilidades sobre la hospitalización y las muertes por COVID-19 es evidente.


Objective: To analyze the association between social determinants and morbidities for the outcomes of hospitalization, intensive care unit admission and death by COVID-19 in Espírito Santo State, Brazil. Methods: Cross-sectional study with secondary data from confirmed cases of COVID-19, reported in the Notifiable Diseases Information System. Poisson regression was used to estimate the prevalence ratios. Results: 104,384 cases reported between February 28th and September 1st, 2020 were studied. The outcomes under study were more frequent among male, elderly, yellow, followed by black, uneducated and with multimorbidity. There was a higher risk of death among people over the age of 60 (PR=56.31 - 95%CI 34.24;92.61), multimorbidities (PR=3.63 - 95%CI 3.16;4.17), kidney disease (PR=3.42 - 95%CI 2.81;4.15) and neoplasms (PR=3.15 - 95%CI 2.41;4.13). Conclusion: The effect of social determinants and morbidities on hospitalization and deaths by COVID-19 is evident.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Determinantes Sociais da Saúde , COVID-19/mortalidade , COVID-19/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Fatores de Risco , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(12): e00129620, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132855

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi medir a ocorrência de multimorbidade e estimar o número de indivíduos na população brasileira com 50 anos ou mais em risco para COVID-19 grave. Estudo transversal de base nacional com dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), conduzido em 2015-2016, com 9.412 indivíduos com 50 anos ou mais. A multimorbidade foi caracterizada como ≥ 2 condições crônicas com base em uma lista de 15 morbidades consideradas de risco para COVID-19 grave. As análises incluíram cálculo de prevalência e estimativa do número absoluto de pessoas na população em risco. Autoavaliação do estado de saúde, fragilidade e atividades básicas da vida diária foram utilizadas como marcadores da situação de saúde. Sexo, idade, região geopolítica e escolaridade foram usados como covariáveis. Cerca de 80% dos indivíduos da amostra apresentaram pelo menos alguma das morbidades avaliadas, o que representa cerca de 34 milhões de indivíduos; a multimorbidade foi referida por 52% da população em estudo, com maior proporção nas regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul. Doenças cardiovasculares e obesidade foram as condições crônicas mais frequentes. Estima-se que 2,4 milhões de brasileiros estejam em risco grave de saúde. Desigualdades segundo a escolaridade foram observadas. O número de pessoas com 50 anos ou mais que apresentam morbidades de risco para COVID-19 grave é elevado tanto em termos relativos quanto absolutos. A estimativa apresentada é importante para planejar as estratégias de monitoramento das pessoas com morbidades crônicas e de prevenção no enfrentamento do novo coronavírus.


El objetivo de este trabajo fue medir la ocurrencia de multimorbilidad y estimar el número de individuos en la población brasileña, con 50 años o más, en riesgo de COVID-19 grave. Estudio transversal de base nacional, con datos del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil), llevado a cabo en 2015-2016, con 9.412 individuos con 50 años o más. La multimorbilidad se caracterizó como ≥ 2 condiciones crónicas, en base a una lista de 15 morbilidades consideradas de riesgo para COVID-19 grave. Los análisis incluyeron el cálculo de prevalencia y estimación del número absoluto de personas en la población en riesgo. La autoevaluación del estado de salud, fragilidad y actividades básicas de la vida diaria fueron utilizadas como marcadores de la situación de salud. Sexo, edad, región geopolítica y escolaridad fueron usados como covariables. Cerca de un 80% de los individuos de la muestra presentaron por lo menos alguna de las morbilidades evaluadas, lo que representa cerca de 34 millones de individuos; la multimorbilidad fue referida por un 52% de la población en estudio, con mayor proporción en las regiones Centro, Sureste y Sur. Enfermedades cardiovasculares y obesidad fueron las enfermedades crónicas más frecuentes. Se estima que 2,4 millones de brasileños están en riesgo grave de salud. Se observaron desigualdades según la escolaridad. El número de personas con 50 años o más que presentan morbilidades de riesgo para la COVID-19 grave es elevado, tanto en términos relativos, como absolutos. La estimación presentada es importante para planear las estrategias de monitoreo de las personas con morbilidades crónicas y de prevención en el combate al nuevo coronavirus.


This study aimed to measure the occurrence of multimorbidity and to estimate the number of individuals in the Brazilian population 50 years or older at risk for severe COVID-19. This was a cross-sectional nationwide study based on data from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), conducted in 2015-2016, with 9,412 individuals 50 years or older. Multimorbidity was defined as ≥ 2 chronic conditions based on a list of 15 diseases considered risk conditions for severe COVID-19. The analyses included calculation of prevalence and estimation of the absolute number of persons in the population at risk. Self-rated health status, frailty, and basic activities of daily living were used as markers of health status. Sex, age, region of the country, and schooling were used as covariables. Some 80% of the sample had at least one of the target conditions, which represents some 34 million individuals. Multimorbidity was reported by 52% of the study population, with higher proportions in the Central, Southeast, and South of Brazil. Cardiovascular diseases and obesity were the most frequent chronic conditions. An estimated 2.4 million Brazilians are at serious health risk. The results revealed inequalities according to schooling. The number of persons 50 years or older who presented risk conditions for severe COVID-19 is high both in absolute and relative terms. The estimate is important for planning strategies to monitor persons with chronic conditions and for preventive strategies to deal with the novel coronavirus.


Assuntos
Humanos , Multimorbidade , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Atividades Cotidianas , Envelhecimento , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Pandemias , SARS-CoV-2
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3): e00196120, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132890

RESUMO

Objetivou-se medir a ocorrência de comportamentos de proteção contra a COVID-19 e fatores sociodemográficos segundo a ocorrência de multimorbidade na população brasileira com 50 anos ou mais de idade. Foram utilizados dados de inquérito telefônico entre participantes do ELSI-Brasil (Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros), conduzido entre maio e junho de 2020. Avaliou-se o uso de medidas de prevenção não farmacológica para COVID-19, motivos para sair de casa segundo a presença de multimorbidade e variáveis sociodemográficas. Participaram do estudo 6.149 pessoas. Multimorbidade foi mais frequente no sexo feminino, em casados, na faixa etária 50-59 anos de idade e em moradores da zona urbana. A maior parte da população saiu de casa entre uma e duas vezes na última semana, percentual que aumentou segundo o número de morbidades (22,3% sem morbidades e 38% com multimorbidade). Sair de casa todos os dias teve menor ocorrência entre indivíduos com multimorbidade (10,3%), e 9,3% saíram de casa na última semana para obter atendimento de saúde. Higienização de mãos (> 98%) e sempre usar máscara ao sair de casa (> 96%) foram hábitos quase universais. Observou-se maior adesão ao isolamento social entre as mulheres com multimorbidade quando comparadas com os homens (RP = 1,49; IC95%: 1,23-1,79); esta adesão aumentou proporcionalmente com a idade e inversamente ao nível de escolaridade. O comportamento de proteção em pessoas com multimorbidade parece ser maior em relação aos demais, embora questões relacionadas ao isolamento social e cuidado em saúde mereçam ser destacadas. Esses achados podem ser úteis na customização de estratégias de enfrentamento atual da pandemia.


El objetivo fue medir la ocurrencia de comportamientos de protección contra la COVID-19 y factores sociodemográficos, según la ocurrencia de multimorbilidad, en la población brasileña con 50 años o más de edad. Se utilizaron datos de la encuesta telefónica entre participantes del ELSI-Brasil (Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento), realizado entre mayo y junio de 2020. Se evaluó el uso de medidas de prevención no farmacológica para la COVID-19, motivos para salir de casa, según la presencia de multimorbilidad y variables sociodemográficas. Participaron del estudio 6.149 personas. La multimorbilidad fue más frecuente en el sexo femenino, en casados, en la franja de edad 50-59 años de edad y en residentes de la zona urbana. La mayor parte de la población salió de casa entre una y dos veces en la última semana, porcentaje que aumentó según el número de morbilidades (22,3% sin morbilidades y 38% con multimorbilidad). Salir de casa todos los días tuvo una menor ocurrencia entre individuos con multimorbilidad (10,3%), y 9,3% salieron de casa en la última semana para obtener atención en salud. La higienización de manos (> 98%) y siempre usar mascarilla al salir de casa (> 96%) fueron hábitos casi universales. Se observó una mayor adhesión al aislamiento social entre las mujeres con multimorbilidad cuando se compararon con los hombres (RP = 1,49; IC95%: 1,23-1,79); esta adhesión aumentó proporcionalmente con la edad y fue inversamente proporcional al nivel de escolaridad. El comportamiento de protección en personas con multimorbilidad parece ser mayor respecto a los demás, a pesar de que las cuestiones relacionadas con el aislamiento social y cuidado en salud merezcan ser destacadas. Estos resultados pueden ser útiles en la personalización de estrategias de combate a la actual pandemia.


To measure the occurrence of protective behaviors for COVID-19 and sociodemographic factors according to the occurrence of multimorbidity in the Brazilian population aged 50 or over was the objective of this study. We used data from telephone surveys among participants of ELSI-Brazil (Brazilian Longitudinal Study of Aging), conducted between May and June 2020. The use of non-pharmacological prevention measures for COVID-19, reasons for leaving home according to the presence of multimorbidity and sociodemographic variables were evaluated. among 6,149 individuals. Multimorbidity was more frequent in females, married, aged 50-59 years and residents of the urban area. Most of the population left home between once and twice in the last week, increasing according to the number of morbidities (22.3% no morbidities and 38% with multimorbidity). Leaving home every day was less common among individuals with multimorbidity (10.3%) and 9.3% left home in the last week to access health care. Hand hygiene (> 98%) and always wearing a mask when leaving home (> 96%) were almost universal habits. Greater adherence to social isolation was observed among women with multimorbidity when compared to men (PR = 1.49, 95%CI: 1.23-1.79). This adherence increased proportionally with age and inversely with the level of education. The protective behavior in people with multimorbidity seems to be greater in relation to the others, although issues related to social isolation and health care deserve to be highlighted. These findings can be useful in customizing strategies for coping with the current pandemic.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Pneumonia Viral , Infecções por Coronavirus , Pandemias , Multimorbidade , Brasil/epidemiologia , Estudos Longitudinais , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Pessoa de Meia-Idade
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 109, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, BBO, LILACS | ID: biblio-1139468

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the shortage of benzathine penicillin G (BPG), characterizing its temporal evolution and spatial distribution in the city of Rio de Janeiro from 2013 to 2017. METHODS This ecological study used gestational and congenital syphilis notifications, BPG distribution records, and sociodemographic data from the population of Rio de Janeiro. To quantify the shortage, a BPG supply indicator was estimated per quarter for each neighborhood between 2013 and 2017. Thematic maps were created to identify areas and periods with greater BPG shortage, described according to sociodemographic factors, health services network, and epidemiological features in the incidence of syphilis. RESULTS BPG shortage in Rio de Janeiro from 2013 to 2017 was not homogeneous in space nor in time. The temporal evolution and spatial distribution of BPG scarcity shows that the shortage affected the inhabitants of the municipality in different ways. Shortage was lower in 2013 and 2016 and more severe in 2014, 2015, and 2017, particularly in neighborhoods within the programmatic areas PA3 and PA5, poorer and with higher prevalence rates of gestational and congenital syphilis. CONCLUSIONS Analyzing BPG shortage and its temporal evolution and spatial distribution in Rio de Janeiro allowed us to realize that the inhabitants are affected in different ways. Understanding this process contributes to the planning of actions to face shortage crises, minimizing possible impacts on the management of syphilis and reducing inequality in access to treatment.


RESUMO OBJETIVO Analisar o desabastecimento da penicilina benzatina (PB), caracterizando sua evolução temporal e distribuição espacial no município do Rio de Janeiro de 2013 a 2017. MÉTODOS Trata-se de estudo ecológico misto realizado com notificações de sífilis gestacional e congênita, registros de distribuição de PB e de dados sociodemográficos da população dos bairros do município do Rio de Janeiro. Para mensurar o desabastecimento foi calculado por trimestre um indicador de abastecimento de PB para cada bairro, entre 2013 e 2017. Mapas temáticos foram produzidos para identificar áreas e períodos com maior desabastecimento de PB, o qual foi descrito segundo condições sociodemográficas, rede de serviços de saúde e aspectos epidemiológicos da incidência de sífilis por bairro. RESULTADOS O desabastecimento de PB no município do Rio de Janeiro, no período de 2013 a 2017, não foi homogêneo no espaço ou no tempo. A evolução temporal e a distribuição espacial da escassez de PB revelam que o desabastecimento afetou de formas distintas os habitantes do município, sendo menor em 2013 e 2016 e mais intenso em 2014, 2015 e 2017, principalmente nos bairros das áreas programáticas AP3 e AP5, mais pobres e com maiores taxas de sífilis gestacional e congênita. CONCLUSÕES Analisar o desabastecimento de PB e sua evolução temporal e distribuição espacial no município do Rio de Janeiro permitiu reconhecer que os habitantes do município são afetados de diferentes modos. Compreender esse processo ajuda a planejar ações para enfrentar crises de desabastecimento, minimizando possíveis impactos no controle da sífilis, além de reduzir a desigualdade no acesso ao tratamento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Penicilina G Benzatina/provisão & distribuição , Sífilis Congênita/epidemiologia , Sífilis/epidemiologia , Disparidades nos Níveis de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Penicilina G Benzatina/uso terapêutico , Sífilis Congênita/tratamento farmacológico , Brasil/epidemiologia , Sífilis/tratamento farmacológico , Análise Espaço-Temporal
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00155118, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039402

RESUMO

Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar o uso de serviços de saúde e sua associação com diferentes medidas de multimorbidade. Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma investigação longitudinal de funcionários técnico-administrativos no Município do Rio de Janeiro, Brasil: Estudo Pró-Saúde. Foram analisados dados coletados na fase 2 (2001-2002), sendo a população de estudo composta por 733 indivíduos que relataram restrição de atividades habituais por problemas de saúde nos 15 dias anteriores à coleta de dados. Busca por serviço de saúde (variável de desfecho) foi utilizada como proxy para uso de serviços de saúde. Multimorbidade foi avaliada por meio de contagem simples e de uma escala cumulativa (Cumulative Illness Rating Scale), gerando quatro variáveis de exposição: número de morbidades autorrelatadas, multimorbidade (2 ou mais morbidades), escore total e número de sistemas afetados. Nas análises estratificadas por sexo, foram utilizados modelos de regressão de Poisson com variância robusta ajustados por idade e escolaridade. Mulheres apresentaram em média valores mais altos para todas as medidas, e 51% foram classificadas com multimorbidade. Ter multimorbidade aumentou em 43% (IC95%: 1,11-1,84) a probabilidade de utilizar os serviços de saúde em homens, enquanto para as mulheres não houve associação estatisticamente significativa. Para os homens, a cada morbidade adicional, a probabilidade de utilizar serviço de saúde aumentou em 14% (IC95%: 1,05-1,24). Diferenças no uso de serviços de saúde e multimorbidade segundo sexo são evidentes. Conhecer tais padrões torna-se relevante para a prestação de um cuidado eficiente, coordenado e seguro para pessoas com multimorbidade.


Abstract: The study aimed to assess the use of health services and the association with different measures of multimorbidity. This was a cross-sectional study nested in the Pró-Saúde Study, a longitudinal study of municipal technical and administrative employees in Rio de Janeiro, Brazil. Data were analyzed from phase 2 (2001-2002), and the study population consisted of 733 individuals who reported restrictions on habitual activities due to health problems in the 15 days prior to the data collection. The search for a health service (outcome variable) was used as the proxy for use of health services. Multimorbidity was assessed by simple count and the Cumulative Illness Rating Scale, generating four exposure variables: number of self-reported diseases, multimorbidity (2 or more diseases), and total score and number of systems affected. The analyses stratified by sex used Poisson regression models with robust variance, adjusted by age and schooling. Women showed higher mean values than men for all the measures, with 51% classified as having multimorbidity. In men, multimorbidity increased by 43% (95%CI: 1.11-1.84) the probability of using health services, while there was no statistically significant association in women. For men, each additional disease increased the probability of use of a health service by 14% (95%CI: 1.05-1.24). There were evident differences in the use of health services and multimorbidity according to sex. Explaining these patterns becomes relevant for the provision of efficient, coordinated, and safe care for persons with multimorbidity.


Resumen: El objetivo del estudio fue evaluar el uso de servicios de salud y su asociación con diferentes medidas de multimorbilidad. Se trata de un estudio transversal, anidado en una investigación longitudinal de funcionarios técnico-administrativos, en el municipio de Rio de Janeiro, Brasil: Estudio Pro-Salud. Se analizaron los datos recogidos en la fase 2 (2001-2002), estando la población de estudio compuesta por 733 individuos que relataron restricción de actividades habituales por problemas de salud, durante los 15 días anteriores a la recogida de datos. Búsqueda de un servicio de salud (variable de desenlace) se utilizó como proxy para el uso de servicios de salud. La multimorbilidad se evaluó mediante cómputo simple y una escala acumulativa (Cumulative Illness Rating Scale), generando cuatro variables de exposición: número de morbilidades autoinformadas, multimorbilidad (2 o más morbilidades), puntuación total y número de sistemas afectados. En los análisis estratificados por sexo se utilizaron modelos de regresión de Poisson con variancia robusta ajustados por edad y escolaridad. Las mujeres presentaron de media valores más altos para todas las medidas, siendo que un 51% fueron clasificadas con multimorbilidad. Tener multimorbilidad aumentó en un 43% (IC95%: 1,11-1,84) la probabilidad de utilizar los servicios de salud en hombres, mientras que para las mujeres no hubo asociación estadísticamente significativa. Para los hombres, con cada morbilidad adicional, la probabilidad de utilizar un servicio de salud aumentó en un 14% (IC95%: 1,05-1,24). Las diferencias en el uso de servicios de salud y multimorbilidad según sexo son evidentes. Conocer estos patrones es relevante para la prestación de un cuidado eficiente, coordinado y seguro para personas con multimorbilidad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Multimorbidade , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Escolaridade , Pessoa de Meia-Idade
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